Música, coreografia e magia. Assim são os musicais, gênero do teatro que ganhou as telas de cinema ainda na primeira metade do século passado.
Como tentativa de popularização da ópera, nasce na Inglaterra, em 1728, a Ópera dos Mendigos de John Gay, como uma paródia das óperas de grandes compositores italianos. Essa opereta – carregada de sátira e que serviu como o início de um movimento de reação ao elitismo – ganhou popularidade na Inglaterra, principalmente em Londres, sendo levado posteriormente a Nova York.
Na década de 60, seguindo uma nova linha, abordando temáticas mais maduras e engajadas socialmente, foi lançado Amor, Sublime Amor (West Side Story). O filme era uma adaptação de Romeu e Julieta e fazia uma crítica ao sonho americano e à questão da imigração no país. Ainda nessa década surgiriam os musicais de rock, tendo como sua maior estrela o jovem Elvis Presley, um dos maiores astros americanos da época.
Os filmes voltados para o público infantil viraram desenho animado por meio da Disney – principalmente – e da Fox, usando composições de músicos e letristas consagrados do teatro. O sucesso foi grande e A Bela e a Fera foi a primeira produção em animação a concorrer ao Oscar de melhor filme.
Os musicais fazem parte da história do cinema, sendo uma de suas vertentes mais importantes e de maior sucesso. Saído dos teatros da Broadway – avenida de Nova York onde se concentram os maiores espetáculos teatrais do gênero – ganharam (e continuam ganhando) os olhares atentos e apaixonados de admiradores ao redor do mundo inteiro.