Desde 2003, o intuito de Zé Pelin em homenagear Led Zeppelin evoluiu para um trabalho mais do que performático: o show é de uma energia excêntrica e carrega a musicalidade autêntica da banda dos anos 70 unida à experiência e essência de cada um dos integrantes belorizontinos.
O início dessa “volta aos tempos áureos dos anos setenta” partiu da parceria entre o vocalista Thiago Cruz (que canta desde os 16/17 anos e amplifica os timbres da MPB, do Jazz e do Blues) e o guitarrista Júlio Cézar (que iniciou a carreira com Rock nacional, passando pelo Blues e 70’s Rock). O trabalho desenvolvido há quase sete anos, e hoje com formação que inclui Ricardo Elias na bateria e Ricardo Campos no baixo, é referência no segmento musical de bandas covers em Minas Gerais.
Mas como a banda se revela além dos palcos? Confira entrevista concedida ao Estúdio ao Vivo durante a 14ª edição do Musical Box Alive.
Participação em Festivais
Thiago Cruz · Na verdade, em Festival a gente nunca foi muito de tocar. Festival em Minas Gerais sempre tem muito, quando não é o cunho só cover, tem um cunho de abrir espaço para bandas independentes.
Eu acredito que se for olhar pelos Festivais que a gente tocou, acho que o primeiro foi quando a gente decidiu que ia tocar Led Zeppelin. Foi assim: a gente ensaiou algumas poucas vezes, surgiu o Festival, eu ia apresentar uma música minha. Não deu tempo apresentar essa música, tocamos só músicas do Led Zeppelin que a gente tinha tirado. Foi o tempo que a gente teve lá. A galera gostou, a gente falou “poxa, legal, vamos continuar, por que não?”.
Júlio Cézar · Já rolou da gente tocar em Festivais como banda convidada, às vezes para abrir a noite, para fazer algo no Festival. A gente acha muito legal o som autoral. A gente gosta do Led Zeppelin, do som de 70, mas a gente dá maior valor para quem curte som autoral. Mas rolava meio aquele climão, porque a gente chegava pra tocar Led, a galera toda explodia.